Sabe aquela música do Cazuza em que ele canta “eu quero a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida”? Teve uma época da minha vida em que eu achava que essa frase definia exatamente o que eu buscava. Mas hoje, percebo que eu não quero nada com sabor de fruta, ainda mais mordida. Na verdade eu nem quero mesmo um amor, e se eu quisesse, provavelmente, seria um inteiro sem mordida alguma.
Amor, pra mim, tem que ter sabor de pimenta. Ou algodão doce. Porque parece tão impossível misturar os dois? Realmente o gosto não deve ser dos melhores, mais é o que eu venho buscando. Eu quero o ardor da pimenta e o melado do algodão doce. Talvez um doce enjoado, daqueles que a gente só come um pedaço e guarda pra mais tarde.
Pensando bem, eu quero sim uma parte desse verso. Eu quero a sorte, a sorte de ter todo o amor que houver nessa vida e de viver todos os amores que a vida me der.
5 comentários:
Fanny vc eh a melhor sem duvida, te amo!!
Sem Nome
Com toda certeza, viver todos os amores possíveis deveria ser a meta de todos nós.
Quantos amores podemos viver heim...acho que são infinitos. Gostei do texto e da fuga daquele amor terno meio monótono. É bom ter aquela pitadinha de pimenta, com o doce do algodão doce. A vida precisa de sentidos assim, mesmo que aos extremos, afinal, amar não é smepre um extremo? Vou ler teu texto mais duas vezes, gostei do que ele me fez sentir, quem sabe não pense em amar novamente!?
Parabéns pelo blog! Adorei o seu post.
Beijos,
Dani
vc dá pra esse negócio de blog!^^
adorei!
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