terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COM PIMENTA, POR FAVOR.


Sabe aquela música do Cazuza em que ele canta “eu quero a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida”? Teve uma época da minha vida em que eu achava que essa frase definia exatamente o que eu buscava. Mas hoje, percebo que eu não quero nada com sabor de fruta, ainda mais mordida. Na verdade eu nem quero mesmo um amor, e se eu quisesse, provavelmente, seria um inteiro sem mordida alguma.
Amor, pra mim, tem que ter sabor de pimenta. Ou algodão doce. Porque parece tão impossível misturar os dois? Realmente o gosto não deve ser dos melhores, mais é o que eu venho buscando. Eu quero o ardor da pimenta e o melado do algodão doce. Talvez um doce enjoado, daqueles que a gente só come um pedaço e guarda pra mais tarde.
Pensando bem, eu quero sim uma parte desse verso. Eu quero a sorte, a sorte de ter todo o amor que houver nessa vida e de viver todos os amores que a vida me der.

5 comentários:

Anônimo disse...

Fanny vc eh a melhor sem duvida, te amo!!

Sem Nome

Marcelo R. Rezende disse...

Com toda certeza, viver todos os amores possíveis deveria ser a meta de todos nós.

Nefasto Curvatório disse...

Quantos amores podemos viver heim...acho que são infinitos. Gostei do texto e da fuga daquele amor terno meio monótono. É bom ter aquela pitadinha de pimenta, com o doce do algodão doce. A vida precisa de sentidos assim, mesmo que aos extremos, afinal, amar não é smepre um extremo? Vou ler teu texto mais duas vezes, gostei do que ele me fez sentir, quem sabe não pense em amar novamente!?

Dani Magalhães disse...

Parabéns pelo blog! Adorei o seu post.
Beijos,
Dani

stefilda disse...

vc dá pra esse negócio de blog!^^
adorei!